Orquestra

Bom dia leitores e amigos!

Todos sabemos que a orquesta é algo belo, que dá um toque "nobre" as peças executadas pela mesma; densas cordas, vozes imponentes, tímpanos gritantes!
Hoje decidi fazer um espelho de uma matéria que eu postei na rádio obra viva, é simples mas nos ajuda a entender alguns conceitos de orquestra.

Conceito: Ajuntamento de instrumentos para execução da música (erudita). Orquestras de menor porte são chamadas de orquestras de câmara.


Logicamente o conceito de orquestra é algo bem abrangente, não é somente um grupo de músicos que executa obras com diversos instrumentos; orquestras completas são chamadas de Sinfônicas ou Filarmônicas, apesar dos nomes serem diferentes, não existe nenhuma diferença quanto ao corpo instrumental. Na verdade a sinfônica é sustentada por instituições públicas e a filarmônica por instituição particular.

Os blocos instrumentais são:

Cordas  Violino, Viola, Violoncelo, Contrabaixo, harpa e piano;

Madeiras  Flauta, Flautin, Oboé, Corne inglês, Clarineta, Clarinete baixo, Fagote e Contrafagote;

Metais  Trompete, Trombone, Trompa e Tuba.

Percussão  Tímpano, Triângulo, Caixas, Bumbo, Prato, Carrilhão Sinfônico e outros;

Teclas  Piano, Órgão e Cravo.

Como em quase tudo na vida, existe a famosa hierarquia; Em cada grupo de instrumentos é necessário ter um solista. Nos violinos, temos o 1º e 2º Violino, neste caso é marcado um chefe, não só dos violinos, mas também de toda a orquestra, é também denominada o SPALLA. Nos metais o 1º trombonista lidera e nas madeiras o Oboísta assume esse papel.

É importante lembrar que a prática da música é algo que já existe há muitos anos. Na bíblia temos relatos de pessoas que tocavam instrumentos, que dançavam ao som da música! E nesse longo período de existência da música, a orquestra passou por muitas mudanças, em cada século a orquestra foi ganhando uma nova “cara”, mas este assunto será tratado separadamente, por ser um pouco mais complexo.

Ah, por um momento estava me esquecendo dele, o REGENTE. Algumas pessoas dizem que no começo a orquestra não havia regente, pois o grupo de músicos era muito pequeno, algo aproximado de 20 músicos, havia somente um líder que os orientava nos ensaios e que coordenava a orquestra juntamente com seu instrumento. O interessante é que esse “líder” executava o seu instrumento, tocando juntamente com a orquestra e ainda coordenava todos os outros.

O regente se tornou comum somente no Século XIX, devido ao aumento das orquestras e complexidade rítmica das obras, então se concluiu que seria impossível a orquestra existir sem um regente.

Espero que tenham gostado e até a próxima!